Indústria de segurança do trabalho quer máscara cirúrgica obrigatória no pós-pandemia

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Para expandir o uso de equipamento de proteção individual (EPI) entre trabalhadores no pós-pandemia, a associação que representa a indústria de material de segurança e proteção ao trabalho (Animaseg) planeja solicitar à Secretaria do Trabalho a inclusão de máscaras cirúrgicas na lista de EPIs. Se a mudança acontecer, os fabricantes e importadores das máscaras conseguirão preservar parte de um mercado que estava em alta por causa da Covid, mas tem data para acabar quando a obrigatoriedade da proteção for extinta.

Quem determina a mudança é a norma regulamentadora nº 6, que trata dos EPIs, no órgão do Ministério do Trabalho e Previdência. A entidade pretende aproveitar a próxima revisão do documento para fazer o pedido, mas avalia que terá atraso no cronograma por causa da reestruturação dos ministérios da Economia e do Trabalho. O pedido já foi protocolado duas vezes, contudo existe uma maior expectativa para essa terceira tentativa.

No trabalho de corte de cana, a associação também pretende pressionar pela exigência de um óculos de proteção mais eficaz aos trabalhadores. ​ As máscaras do outro modelo, conhecido como PFF2, já fazem parte da lista de EPI para determinados postos de trabalho.

A Animaseg também quer sugerir a inclusão de outros produtos na lista de EPIs, como o protetor solar. Segundo o Ministério do Trabalho, esse item, ainda que não seja EPI, está inserido na norma regulamentadora 31 como dispositivo de proteção pessoal. Pelo documento, o empregador deve fornecer o produto se indicado no PGRTR (Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural) ou se configurada a exposição à radiação solar sem proteção, entretanto, o uso pelo trabalhador não é obrigatório.

Fonte: Folha de S.Paulo

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